terça-feira, 15 de novembro de 2016

Carajás aplica goleada histórica e vai à Semifinal da Segundinha

8 a 0 sobre o Tiradentes colocou o Pica Pau na próxima fase da competição

O Carajás não tomou conhecimento do Tiradentes, ontem (14/11), às 15h30, no Estádio Mangueirão. Desde o início da partida, o Pica Pau de Outeiro partiu para cima do Tigrão, já que precisava ganhar e torcer para que o Vênus não vencesse o Castanhal, em Abaetetuba, para se classificar à Semifinal do Campeonato Paraense da Segunda Divisão.
 
Equipes e árbitros perfilados para a execução do Hino do Estado do Pará e do Hino Nacional.
 
Quarteto de arbitragem, composto por Rafael Rodrigues da Silva, auxiliado por Rafael Ferreira Vieira, Brenda Jeovana Rodrigues dos Santos e Melck Muller Soares de Almeida (Quarto Árbitro), com os capitães das equipes.
 
No primeiro tempo, logo aos 7 minutos, Daniel subiu pelo lado esquerdo, penetrou na grande área e tocou para Ronaldo abrir o placar. O Tiradentes tentou reagir, buscando o atacante Rodrigão, sem sucesso. O Carajás ampliou aos 24, em jogada construída pela direita, com o cruzamento para a cabeçada de Tanja. Cinco minutos depois, Daniel avançou e tocou para Dadá, sozinho, fazer o terceiro gol.
 
Carajás tenta o gol em cobrança de falta.
 
Na volta do intervalo, a pressão do Pica Pau sobre o Tigre continuou. Aos 9, Tanja fez o quarto gol da equipe de Outeiro. Daniel fez o quinto com 21 minutos, de cabeça, após cruzamento de Dadá, em cobrança de falta. O sexto tento foi marcado por Bruno, que completou para a rede, após infiltração de Daniel, pelo lado direito, aos 28. Dois minutos depois, Louro, lateral do Tiradentes, fez gol contra, tentando cortar uma bola alçada na área e o oitavo veio aos 36, com Daniel.
 
Momento do quinto gol do Carajás, marcado por Daniel.
 
Para o técnico João Paulo Santos, do Carajás, o resultado não foi surpreendente:
 
“Nossa equipe treinou para isso. Usamos como motivação que já jogamos, antes, contra o Tiradentes, em um amistoso e vencemos de nove. Trabalhamos para isso. Não foi por acaso.”
Com 7 pontos, o Pica Pau garantiu a segunda vaga do Grupo A2 para a Semifinal da Segundinha e enfrentará o primeiro colocado do Grupo A1, que terá sua rodada final na próxima quarta-feira, 16. Além de vencer, o Carajás contou com o tropeço do Vênus, que empatou com o Castanhal por 3 a 3. O Japiim da Estrada ficou com a primeira posição, com 10 pontos e o clube de Outeiro alcançou 7. A Federação Paraense de Futebol ainda não marcou as datas e horários dos jogos da próxima fase.
 
O Blog agradece ao técnico João Paulo Santos pela entrevista.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Carajás bate Vênus e segue vivo na Segundinha

Balão Marabá abriu o placar. Felipe e Tanja viraram para o Pica Pau de Outeiro
 
Arbitragem e equipes perfiladas para a execução dos Hinos do Estado do Pará e Nacional.
 
Carajás e Vênus se enfrentaram, terça-feira (08), 15h30, no Estádio Mangueirão, em partida válida pela quarta rodada do Grupo A1 do Campeonato Paraense da Segunda Divisão. De folga na última virada da Segundinha, o Pica Pau de Outeiro, mandante da partida, viu a equipe de Abaetetuba vencer o Tiradentes por 6 a 1 e vir a Belém por uma vitória simples para se garantir na Semifinal.
 
Carajás Esporte Clube (Distrito de Outeiro – Belém/PA).

Vênus Atlético Clube (Abaetetuba/PA).

Quarteto de arbitragem, composto por Marco José Soares de Almeida, assistido por Bárbara Roberta Costa Loiola, Robson João dos Reis e José Magno Teixeira do Nascimento (quarto árbitro), com os capitães dos times.
 
Logo aos 2 minutos, Balão Marabá aproveitou a falha da marcação do Carajás, puxou o contra-ataque, chutou e colocou o Vênus na frente. O time de Outeiro precisava vencer para não ser eliminado da Segunda Divisão do Campeonato Paraense. Aos 12, Felipe, em jogada individual, empatou a partida. O Pica Pau teve boas chances de virar o jogo ainda no primeiro tempo, com Daniel e Felipe, mas não conseguiu. Os abaetetubenses tentavam com jogadas armadas por Mocajuba, buscando o atacante Caio Cametá, sem êxito.
 
Na segunda etapa, o Carajás seguiu pressionando. Porém, a primeira boa chance foi do Vênus, em cobrança de falta, aos 6. Dez minutos depois, Tanja completou escanteio para o fundo da rede do goleiro Paulo Victor, virando a partida para o Pica Pau. O clube de Outeiro ainda teve boas chances com Felipe, aos 22 e 25, mas o atacante bateu para fora. Os visitantes buscavam o empate e a melhor oportunidade foi aos 35, em cabeçada de Japonês para fora.
 
Carajás tenta partir para o ataque.
 
João Paulo Santos, técnico do Carajás, afirmou que o placar de 2 a 1 poderia ter sido mais elástico. “Agora é brigar para classificar”, concluiu. Tromba, treinador do Vênus, acredita que a segunda vaga pode ir para o clube: “vencendo dentro de Abaetetuba, estamos classificados”, disse o ex-jogador da Tuna Luso.

No segundo tempo, Vênus buscou o empate, sem sucesso.

Para garantir vaga na Semifinal da Segundinha, o Carajás precisa vencer o Tiradentes, em Belém, na última rodada e torcer para o Vênus não ganhar do Castanhal, que já está classificado e lidera o Grupo A1 com 100% de aproveitamento, no Estádio Humberto Parente. Já a equipe de Abaetetuba depende de uma vitória simples para avançar na competição.
 
Pelas entrevistas, o Blog agradece aos técnicos João Paulo Santos e Tromba.

sábado, 5 de novembro de 2016

Sport Belém atropela Vila Rica no Souza

Vitória por 3 a 0 colocou o Dragão na liderança do Grupo A2 da Segundinha.
 
Na última sexta-feira (04), às 15h30, no Estádio Francisco Vasques, Vila Rica e Sport Belém entraram em campo pela terceira rodada do Grupo A2 do Campeonato Paraense da Segunda Divisão. O Cachorro Doido vinha de vitória sobre a Desportiva e o Dragão havia vencido a Tuna. Ambos os jogos tiveram o placar de 1 a 0.
 
Clube Atlético Vila Rica (Belém/PA)
 
Sport Club Belém (Belém/PA)
 
Capitães das equipes com o trio de arbitragem, composto por Raymar Klemer Rezende Ferreira, auxiliado por Rafael Ferreira Vieira e José Maria Ferreira Barbosa Júnior.
 
A partida iniciou com poucas oportunidades para as duas equipes. O Sport Belém investia em jogadas pelo lado esquerdo, apostando na mobilidade de Fininho e Chaveirinho. No entanto, os lances mais agudos foram do Vila Rica. O primeiro aconteceu aos 23 minutos, quando Adauto fez boa jogada individual e finalizou para a defesa do goleiro Adriano. Aos 27, o Cachorro Doido tentou novamente, em falta cobrada por Leandrinho, mas a bola explodiu na barreira. Adauto, aos 37, tentou novamente, pela direita e finalizou na trave.
 
Sport Belém tenta sair para o ataque.
Logo no início da segunda etapa, aos 5 minutos, o Dragão abriu o placar. Em penetração pela esquerda do ataque do Sport Belém, o goleiro Paulo Henrique rebateu o chute. A bola caiu nos pés de Lucão, que completou para o gol. O Vila Rica saiu ainda mais para o jogo, expondo seu setor defensivo. Aos 17, o zagueiro San foi expulso, em dividida faltosa com o ataque rubro-negro.

 
Aos 25, o Sport Belém aumentou a contagem. Lucão avançou pela direita e tocou para Fininho, que escorou a bola para o fundo da rede do Vila Rica. Dois minutos depois, o autor do segundo gol do Dragão foi calçado pelo volante Tiago Costa, dentro da área e converteu o pênalti marcado.
 
Defesa do Dragão intercepta tentativa de ataque do Cachorro Doido.

Para o meia Fininho, autor de dois gols, na Segundinha não tem nada decidido:

“A gente deu mais um passo, mas sabe que ainda falta muita coisa, até porque as outras equipes ainda estão na competição. A gente está fazendo o nosso trabalho com muita humildade e determinação. Deus nos abençoou com mais uma vitória e que a gente possa chegar na elite do Parazão”.
Em belo fim de tarde no Souza, Fininho cobrou pênalti que selou a vitória do Sport Belém sobre o Vila Rica.

O placar de 3 a 0 colocou o Sport Belém na liderança do Grupo A2 da Segunda Divisão do Campeonato Paraense, com 6 pontos, ficando a frente do Pinheirense no saldo de gols (4 a 2). Na próxima rodada, as duas equipes se enfrentarão. O Vila Rica, por sua vez, voltará ao Francisco Vasques para jogar contra a Tuna.

O Blog agradece ao atleta Fininho pela entrevista.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Adriano “Paredão” faz boas defesas e Sport Belém vence a Tuna

Goleiro é destaque do Dragão da Maracangalha na Segundinha.
 
O goleiro do Sport Belém é um dos maiores ídolos da história recente do Clube do Remo. Adriano, 41 anos, disputa a Segunda Divisão do Campeonato Paraense pelo Dragão da Maracangalha. “A expectativa é boa. Estamos com uma equipe jovem, com atletas de pouca experiência e rodagem. É importante somar a juventude com a nossa experiência, para fazer um plantel forte”, afirma o jogador.
 
Adriano em trabalho de aquecimento, antes da partida contra a Tuna.
 
O arqueiro passou por vários clubes paraenses. Após a saída do Remo, onde ganhou o apelido de “paredão”, foi bicampeão estadual (2007 e 2008) e atuou por mais de 150 vezes, entre os anos de 2006 e 2010, Adriano jogou no Águia de Marabá, Independente, São Francisco, Parauapebas, Pinheirense, Castanhal, na própria Tuna Luso e disputou a Segundinha do ano passado pelo Bragantino, além de Rio Negro/AM e Ypiranga/AP.

Mesmo com o mando de jogo sendo do Sport Belém, a partida foi realizada no Estádio Francisco Vasques. Adriano impediu que a Tuna abrisse o placar no primeiro tempo, em tentativas de Flamel, Heliton e Cléo, que exigiram elasticidade do goleiro, aos 13, 35 e 40 minutos. O Dragão tentava armar jogadas com o meia Fininho e o atacante Chaveirinho, mas a partida ficava presa no meio de campo, durante a etapa inicial.

Adriano cobra tiro de meta.
 
No segundo tempo, Adriano viu, aos oito minutos, Fininho cobrar falta pela esquerda, o goleiro Alencar Baú rebater a bola para o meio da grande área e o zagueiro Alex, do Sport Belém, marcar o único gol da partida. A partir desse momento, pressionada pela sua torcida, a Tuna tentava buscar o empate, sem sucesso. Flamel, aos 13, conseguiu colocar a bola no travessão, aumentando o desespero cruzmaltino.
 
Utilizando sua experiência para gastar o tempo, o ex-goleiro do Remo, sempre que era possível, acalmava seus companheiros de equipe, antes de repor a bola em jogo. Rodrigo, aos 49 minutos, teve chance de ampliar o marcador, mas a bola saiu pela linha de fundo. A vitória sobre a Tuna colocou o Dragão na liderança do Grupo A2 da Segundinha, junto com o Pinheirense, com três pontos conquistados.
 
Jogadores do Sport Belém fazem oração, após a vitória de 1 a 0 sobre a Tuna.
 
No final da partida, Adriano agradeceu aos colegas de elenco e confessou poder voltar a jogar em um time grande da capital: “A gente se preparando, tem todas as condições”, afirmou o goleiro que, até hoje, é tratado pelos torcedores como “paredão”.
 
O Blog agradece ao goleiro Adriano pelas entrevistas concedidas.
 
REFERÊNCIA
 
FELLIP, Carlos. Ex-Remo, Adriano 'paredão' é contratado pelo Rio Negro (AM). Disponível em: http://www.ormnews.com.br/noticia/ex-remo-adriano-paredao-e-contratado-pelo-rio-negro-am

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma manhã de domingo no Souza: a volta da Tuna Luso

Mesmo com o resultado de 1 a 1 contra a Desportiva, partida resgata a importância do clube para o futebol paraense.
 
Estádio Francisco Vasques, 25 de outubro de 2015. A Tuna Luso Brasileira era derrotada pelo Vênus por 5 a 0 e se despedia melancolicamente do Campeonato Paraense da Segunda Divisão daquele ano. Para evitar novo vexame, a Direção investiu em nomes conhecidos do torcedor, o que motivou a comunidade tunante a comparecer ao clube, na manhã do último domingo, 23, para acompanhar a estreia da Águia do Souza na competição, contra a Desportiva.
 
Equipes perfiladas para a execução do Hino do Estado do Pará e do Hino Nacional Brasileiro.
 
Os jogos da Tuna, no seu estádio, são um atrativo para os fãs de todos os clubes paraenses. Geralmente disputados nas manhãs de domingo, famílias inteiras vão ao Francisco Vasques para apoiar a Elite do Norte. Um exemplo disso é o do torcedor Renan Rodrigues. Cruzmaltino desde a infância, era trazido pelo pai para ver as partidas e acabou se tornando um grande admirador da Águia:
 
“É uma sensação muito boa, é a volta da Elite. O Presidente fez um ótimo time, esse ano. Tenho esperança na volta da Tuna a Primeira Divisão do Campeonato Paraense, de onde nunca deveria ter saído e almejar novos ares, uma Série D. Isso aí é Tuna Luso!”
Torcedores acompanham a partida nas arquibancadas do Estádio Francisco Vasques.
 
A Diretoria também comemora a volta aos holofotes. Alírio Gonçalves, Presidente da Assembleia Geral, afirma que é importante a Tuna voltar ao Campeonato Paraense, já que tem dois títulos brasileiros, uma Série B (Taça de Prata), em 1985 e a Série C, em 1992. “Isso é muito motivador para o clube e sua torcida”, afirma o dirigente. Vale ressaltar que a Águia do Souza participou da Série A do Brasileirão nos anos de 1979, 1984 e 1986.
 
Programa de família: nos jogos da Tuna, até o cachorro prestigia o clube do coração dos donos. 

O jornalista Edson Matoso definiu:
 
“O torcedor do futebol do Pará, seja remista ou bicolor, na sua grande amplitude, gosta da Tuna, historicamente. A Tuna foi o primeiro de todos (...) a Tuna é emblemática pela sua condição centenária, pela sua condição de agregar (...) Você pode observar, aqui embaixo (da cabine de imprensa), camisas da Tuna, do Remo, do Paysandu (...) A Tuna é democrática! Isso que é legal! Tem o churrasquinho de gato, enfiado no palito, fumaçando. Essa proximidade é maravilhosa!”
 
Churrasquinho é vendido ao lado da arquibancada.

Matoso complementa, afirmando que a Tuna “não foi nem um berço, mas uma encubadora de grandes craques do futebol do Pará”. Ele citou o zagueiro Belterra, com passagens por Remo e Paysandu, Manoel Maria, que jogou pelo Santos/SP, Darinta, com atuação pelo Palmeiras/SP e Sport Recife/PE, entre outros bons jogadores.

Charanga anima os torcedores presentes no Estádio Francisco Vasques.

Cria da base da Tuna Luso e, atualmente, emprestado pelo Clube do Remo à Águia do Souza, o meia Flamel revela o sentimento de voltar para a agremiação que o revelou, com o objetivo de trazê-la de volta para a Primeira Divisão do Campeonato Paraense:
 
“É inexplicável. Eu passei parte da minha vida aqui dentro. Gostaria de ter voltado em uma situação bem favorável para a Tuna, não essa em que se encontra. O desafio é grande. Tudo o que eu ganhei, tudo o que eu vivi no futebol, se não fosse a Tuna, não seria possível. Com os pés no chão, a gente vai colocar a Tuna na elite.”
Tuna disponibiliza espaço para venda de produtos oficiais do clube, no Estádio Francisco Vasques, durante os jogos.
 
O primeiro jogo não teve o resultado esperado pelos tunantes. A equipe da casa empatou com a Desportiva por 1 a 1. Os visitantes abriram o placar com gol de Matheus, aos 18 minutos do primeiro tempo. O empate veio aos 25 da segunda etapa, com o meia Cléo. Nada que tire a motivação dos torcedores em ver seu clube de 113 anos e dois títulos nacionais retornar à divisão principal do futebol paraense e, um dia, voltar ao Campeonato Brasileiro, que não tem a presença cruzmaltina desde 2007.
 
Pelos depoimentos, o Blog agradece ao torcedor Renan Rodrigues, ao jornalista Edson Matoso, ao Presidente da Assembleia Geral da Tuna, Alírio Gonçalves e ao atleta Flamel.
 
REFERÊNCIAS:

DA COSTA, Ferreira. A Enciclopédia do Futebol Paraense. Belém: Editora Cabano, 2001.
 
MELLO, Lucas. O que aconteceu com clubes paraenses que já jogaram 1ª divisão nacional? Disponível em: http://revistaplacar.uol.com.br/noticias/tira-teima/o-que-aconteceu-com-clubes-paraenses-que-ja-jogaram-1-divisao-nacional.phtml#.WA4UyLczVdg.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Copa do Brasil Sub-20: dentro da Curuzu, Paysandu é eliminado pelo Bahia

Tricolor baiano fez 3 a 1 no Papão que, com gol de pênalti, abriu o placar.

O Paysandu recebeu o Bahia, na última quarta-feira (28/09), às 17h, no Estádio da Curuzu, na primeira partida da Fase Inicial da Copa do Brasil Sub-20. A competição é disputada pelas vinte equipes que estiveram na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015, bem como pelas doze melhores colocadas na Série B do mesmo ano. O sétimo lugar dos bicolores nesta competição garantiu a presença no torneio de base, cujo campeão participará da Taça Libertadores da categoria.
 
Equipes perfiladas para a execução dos Hinos do Pará e do Brasil.
 

A partida era muito especial para um jogador do Bahia. O meia-atacante Marco Antônio é oriundo das categorias de base da Sociedade Desportiva Paraense e contou com o apoio de familiares e amigos que estiveram presentes na Curuzu. O pai do atleta, Seu Marco, falou para o Blog que “a emoção é muito grande! Estar vendo meu filho jogando, com todo o incentivo da torcida de Marituba, para nós, é uma alegria muito grande!”, afirmou, emocionado.
 
Em campo, a equipe soteropolitana iniciou o jogo dominando o meio de campo. Aos sete minutos, o atacante João Paulo, na marca do pênalti, chutou e Paulo Ricardo fez boa defesa. Os bicolores devolveram o ataque, em cabeçada de Alan.

Bahia tenta o ataque, no primeiro tempo.
 
Aos dezoito, Marco Antônio teve boa chance, em cobrança de falta. Carlos Neto, pelo Paysandu, três minutos depois, bateu forte, no meio do gol, para boa defesa do goleiro Dejair. O atacante bicolor teve outra chance, aos vinte e nove, quase na pequena área, mas desperdiçou.

O primeiro gol do jogo saiu aos quarenta e um minutos. Juninho, do Bahia, colocou a mão na bola, dentro da grande área. A cobrança de pênalti foi convertida por André, que fez um a zero para o Paysandu.

Jogadores do Paysandu celebram o gol de pênalti.
 
O segundo tempo começou bastante pegado e preso no meio de campo. O lateral Marlon, do Bahia, tentava o gol, em boas subidas pelo lado direito. O Papão, por sua vez, tentava com Wilkerson, mas não conseguia ampliar a vantagem. O atacante teve boa oportunidade, aos dezesseis minutos, após cabecear a bola cruzada por Marco Pinheiro.
 
O Tricolor Baiano empatou o jogo no minuto seguinte. O paraense Marco Antônio tocou a bola para Max que, da meia lua, acertou o gol bicolor. O Paysandu tentou a reação aos vinte e um, em cobrança de falta perigosa de André.
 
A virada do Bahia veio aos trinta e oito. Mayron recebeu cruzamento da direita e, livre de marcação, tocou para o fundo da rede de Paulo Ricardo. Aos quarenta e um, em outro lance pelo lado direito, Rodrigo Rodrigues deu números finais à partida.
 
Marco Antônio comemora a classificação com a torcida.
 
O regulamento da Copa do Brasil Sub-20, da mesma forma que a profissional, prevê a eliminação da equipe que for derrotada por dois gols de diferença, em casa, na Primeira Fase. O placar de três a um para o Bahia representa tristeza para os bicolores, mas muita festa para Marco Antônio, sua família e seus amigos. O adversário do Bahia sairá do confronto entre Chapecoense/SC e Fluminense/RJ. As datas e horários das partidas ainda serão confirmadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

sábado, 24 de setembro de 2016

Com gol de pênalti, Remo bate Izabelense pelo Parazão Sub-17

Amauri balançou a rede da equipe de Santa Izabel e colocou o Leão na liderança da Chave A1.
 
Em partida válida pela Quinta Rodada do Campeonato Paraense Sub-17, o Remo recebeu a equipe do Izabelense, neste sábado (24/09), às 9h30, no Estádio Evandro Almeida (Baenão), visando à liderança do grupo A1 da competição.
 
Foto posada do Clube do Remo – Belém/PA.
 
No entanto, o jogo ficou ameaçado de não ocorrer. O ônibus que trazia a delegação do Frangão da Estrada teve problemas, na altura de Benfica, o que atrasou a chegada do time no local da partida.

Foto posada do Atlético Clube Izabelense – Santa Izabel do Pará/PA.
 
Capitães das equipes com o quarteto de arbitragem, composto por Salim Khayat, árbitro central, auxiliado por Acácio Menezes, Brenda Santos e Jakeline Portilho (quarta árbitra).

O jogo começou com forte pressão dos donos da casa. O lateral Willian tentava o primeiro gol, com subidas pela esquerda. Aos sete minutos, em cruzamento pela direita, o atacante Amauri perdeu uma boa oportunidade, isolando a bola para a arquibancada do estádio azulino.

Logo depois, Matias, lateral-direito do Clube do Remo, procurou o meia Wallace, que cabeceou, sem perigo para o goleiro Edimar fazer a defesa. Este, aos treze, cometeu falta fora da grande área, tentando interceptar o ataque remista, conduzido pelo meia Yuri. Como era o último jogador, foi expulso da partida, o que fez com que entrasse Poca, reserva imediato na posição.

O Izabelense equilibrou as ações, na metade da primeira etapa, com o Remo buscando penetrar na defensiva do Frangão, sem sucesso. Até que, aos trinta e nove, o zagueiro remista Paulo, após bate e rebate no ataque, “furou” o chute, gerando contra-ataque para a equipe visitante, que não conseguiu concluir a jogada.

Izabelense tenta sair para o campo de ataque.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, o Izabelense manteve a posse da bola. O Clube do Remo buscava o equilíbrio das ações, com Amauri que, aos nove minutos, sem marcação, em lance pelo lado esquerdo, finalizou para fora.

O Leão conseguiu retomar o controle do jogo, mas não tinha objetividade nas conclusões. O Frangão tentava, com estocadas pontuais dos atacantes James e Madson, a abertura do placar, o que deixou o jogo preso no meio de campo.

Aos vinte e dois, Robert, atacante do Remo, teve boa oportunidade, mas finalizou para fora. Dez minutos depois, Amauri e Rogério tentaram, mas não conseguiram o primeiro gol da partida. O Izabelense teve a chance do contra-ataque, que foi interrompido com falta dura do zagueiro Paulo. Ele já tinha recebido cartão amarelo e foi expulso, deixando as duas equipes com dez jogadores em campo.

O azulino Illgner penetrou pela esquerda e foi derrubado na área, aos trinta e cinco. O pênalti foi convertido pelo atacante Amauri, que fez o único gol do jogo. Aos quarenta minutos, em lance com Rogério, o centroavante perdeu a oportunidade de ampliar a vantagem.
 
Jogadores do Remo comemoram o gol de pênalti.
 
O técnico do Remo, Pedro Henrique, foi expulso, aos quarenta e dois minutos, gerando muita reclamação por parte dos azulinos. A última chance de ataque foi do Izabelense, que não conseguiu empatar, em cobrança de falta, aos cinquenta.

Atleta do Remo consola o goleiro do Izabelense, após o fim da partida.

O Leão termina a Quinta Rodada como líder do Grupo A1, já que o Castanhal, que tem 100% de aproveitamento, está de folga na tabela. O próximo confronto dos azulinos é contra o Cabanos, dia 01 de outubro, às 9h30, no Baenão. Na mesma data e horário, o Izabelense recebe o Independente, no Estádio Edilson Abreu, em Santa Izabel do Pará. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O Massa Bruta é indigesto

Em duas oportunidades, Bragantino venceu o Paysandu, no Mangueirão e encaminhou o rebaixamento dos paraenses para a Série C.
 
Paysandu e Bragantino fazem o último jogo da 27ª Rodada da Série B, no próximo dia 26, às 20h00, no Estádio Olímpico do Pará. No entanto, em edições anteriores da competição, as equipes se enfrentaram nas rodadas finais da competição e o Massa Bruta foi um visitante bastante desagradável.
 
No dia 30 de outubro de 1999, pela rodada final da Primeira Fase da Segunda Divisão do Brasileirão, o Bragantino venceu o Paysandu por um a zero, gol do atacante Sandro Gaúcho. O resultado faria com que os bicolores caíssem para a Série C do ano seguinte, mas o Gama, do Distrito Federal, ajuizou ação judicial que impediu a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de publicar o regulamento do Campeonato e todos os rebaixamentos foram suspensos.
 
Já em 2013, pela penúltima rodada da Série B, o Papão recebeu o Braga precisando da vitória. O placar de 1999 acabou se repetindo, o que encaminhou o rebaixamento bicolor para a Série C de 2014, que só não ocorreria se, na última partida, o Paysandu vencesse o Sport Recife/PE, fora de casa, por sete gols de diferença, além de torcer por um empate entre Atlético/GO e Guaratinguetá/SP. O jogo, na Ilha do Retiro, em Recife, terminou empatado sem gols e os bicolores caíram para a Terceira Divisão nacional.
 
No Mangueirão, em 2013, Paysandu perdeu para o Bragantino e se complicou na Série B daquele ano. (Foto: Carlos Fellip/ORM) [1]
 
O retrospecto dos dois últimos jogos, contudo, anima o Papão. Em 2015, com gols do volante Fahel, os paraenses venceram os paulistas, no Mangueirão, por dois a zero. No Primeiro Turno da Série B deste ano, empate em zero a zero, na cidade de Bragança Paulista. Sem dúvida, os bicolores preferem lembrar-se do passado recente para buscar motivação e deixar os arquivos do futebol para outro momento.
 

 
REFERÊNCIAS:


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Giva, Dado e o Papão internacional

Técnicos que, amanhã, serão adversários, têm o nome registrado na história no Paysandu.
 
Náutico e Paysandu se enfrentam, amanhã, às 16h30, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata/PE, em jogo válido pela 26ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os atuais técnicos das duas equipes, Givanildo Oliveira e Dado Cavalcanti, são figuras de extrema importância na história do clube paraense, já que foram campeões de competições que dão vaga a torneios internacionais.
 
Givanildo é o técnico mais vitorioso da história do Paysandu Sport Club. Sob seu comando, os bicolores conquistaram cinco campeonatos paraenses (1987, 1992, 2000, 2001 e 2002), o Brasileiro da Segunda Divisão, em 2001, Copa Norte e Copa dos Campeões, em 2002, que garantiu, pela primeira vez, a participação de um time do Norte do Brasil na Copa Libertadores da América.
 
Givanildo comandou o Paysandu na conquista de oito títulos. (Foto: Cristiano Martins/O Liberal). [1]
 
Dado Cavalcanti, por sua vez, foi Campeão Paraense e da Copa Verde, em 2016. Neste torneio, o Paysandu conquistou a vaga para a disputa da Copa Sul Americana de 2017. O comandante alviazul fala de sua admiração por Givanildo Oliveira:

“Givanildo é uma referência para o futebol brasileiro. Não apenas para mim, não apenas para o Estado do Pará, onde ele foi muito vitorioso, não apenas para o Estado de Pernambuco, não apenas para o Nordeste (...) O Givanildo é o maior treinador da história de quatro equipes, no mínimo. Isso é um feito, talvez, inigualável (...) Posso citar o Paysandu, cito o América Mineiro, que, com certeza, ele é o maior treinador dessas duas equipes. Ele também tem muita história no Santa Cruz e no Sport, em Pernambuco e, hoje, trabalha no Náutico. Eu tenho um respeito muito grande por ele”.
Dado, com dois títulos no comando bicolor, revelou sua admiração por Givanildo. (Foto: Fernando Torres/ASCOM Paysandu). [2]
 
O técnico bicolor completa, falando da admiração e cordialidade na relação com o atual técnico do seu próximo adversário:
 
“Óbvio que, no campo, a gente esquece. O Givanildo é um dos caras que eu faço questão de apertar a mão, dar um abraço... eu tenho uma admiração muito grande pelo trabalho que ele vinha executando, já executou e pela história dele no futebol”.
Na classificação da Série B, apenas um ponto separa as equipes de admirador e ídolo. O Náutico é o 12º colocado, com 33 pontos. O Paysandu está duas posições abaixo, com 32. Só o tempo dirá quem estará feliz, no abraço do final do jogo, amanhã, na Arena Pernambuco.
 
REFERÊNCIAS:
 
[1]
http://globoesporte.globo.com/pa/futebol/times/paysandu/noticia/2015/07/papao-reencontra-givanildo-tecnico-mais-vitorioso-da-historia-do-clube.html