sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Alunos da UFPA mostram a história do maior clássico da Amazônia

Exposição Re x Pa – Um Século de Espetáculo foi promovida pelos acadêmicos de Museologia.

O Rodada Paralela esteve em seu primeiro Re x Pa, nesta semana. Mas o clássico não foi no Mangueirão ou em outro estádio. Foi na Sala de Exposição do Prédio Anexo da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Campus Básico. A mostra “Re x Pa – Um Século de Espetáculo”, contou a história do duelo regional mais disputado do futebol mundial. Até a presente data, Leão e Papão foram ao campo 733 vezes, com 255 vitórias azulinas, 229 bicolores e 249 empates.


Arte da Exposição “Re x Pa – Um Século de Espetáculo”, com as faces dos mascotes de Remo e Paysandu.

A exposição, de iniciativa da Diretoria de Apoio à Cultura – DAC da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX e das faculdades de Artes Visuais e Museologia da UFPA, possuía três televisões, mostrando depoimentos de ex-jogadores dos dois times, cronistas esportivos e torcedores, além de uma linha do tempo que trazia curiosidades do “Clássico-Rei da Amazônia”, camisas atuais e antigas de ambas as agremiações e uma caixa com curiosidades sobre o Re x Pa.


Caixa com curiosidades sobre o duelo.

Em conversa com o Blog, a expositora Elisandra afirmou que a turma queria um tema que chamasse a atenção da população, para que esta fosse atraída ao evento. O clássico, por mexer com o povo paraense, para a estudante, representa a cultura popular, fazendo com que descaracterize um pouco a ideia de que museus são locais frequentados apenas pela elite.

Em destaque, as costas das camisas de Paysandu e Remo, respectivamente. Ao fundo, uma linha do tempo, trazendo curiosidades sobre os jogos.
A Exposição esteve em cartaz de 30 de novembro à 03 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h. No entanto, voltará no dia 04 de janeiro de 2016, sendo exibida até o dia 29 do mesmo mês.


Na mesa, o tradicional "estrelão", com os times de futebol de botão das duas equipes. Acima, as bandeiras que dividem a paixão da torcida paraense.

Agradecemos aos discentes Elisandra Nunes e Luiz Augusto Bezerra, discentes do Curso de Museologia, pelo depoimento e informações prestadas ao Blog.

domingo, 29 de novembro de 2015

Tiro Livre Indireto com Zeca


A temporada está acabando e todos os campeões nacionais são conhecidos, exceto o da Copa do Brasil, cuja decisão será na próxima quarta, 02 de dezembro, entre Palmeiras e Santos. Um dos principais jogadores desta Final será o lateral santista Zeca, que esteve em Belém, pela Seleção Brasileira Olímpica, para o amistoso contra a equipe Sub-23 dos Estados Unidos e, naquela oportunidade, bateu um papo com o Blog, participando do nosso quadro Tiro Livre Indireto.

Zeca, lateral do Santos Futebol Clube. (Foto: Ivan Storti/Lance! Press). [1]
 
ÍDOLO: por jogar nas duas posições, o Lahm, da Alemanha. Eu vi o Marcelo jogar, na esquerda, também, mas, como eu jogo nas duas, sempre olhei o Lahm jogar.
 
Phillip Lahm, lateral e capitão da Seleção Alemã, na conquista da Copa do Mundo de 2014. (Foto: UOL/Trivela) [2]
 
COPA DO BRASIL: foi muito importante. Estamos na Final contra o Palmeiras. Acho que o time está trabalhando e, chegando lá, vamos trabalhar junto com o time, para poder ser campeão, já que é um sonho ser campeão da Copa do Brasil.
 
SANTOS FUTEBOL CLUBE: o Santos é muito importante pra mim. Foi o que me fez chegar até aqui (na Seleção). Estou muito feliz, lá, espero continuar e poder ganhar títulos.
 
SELEÇÃO BRASILEIRA: estou muito feliz aqui na Seleção Brasileira. Foi a primeira vez que eu vim e estou muito feliz pela oportunidade que o professor me deu de estar aqui no grupo, que é maravilhoso. Espero continuar aqui por muito tempo.
 
Zeca, em Coletiva de Imprensa, pela Seleção Brasileira Sub-23, que se prepara para as Olimpíadas de 2016. (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press) [3].

OURO OLÍMPICO: desde agora, a equipe está trabalhando, desde lá de cima quanto nós, na sub-23. Esperamos que muitos de nós estejamos lá, juntos, para, se Deus quiser, conseguir o título para o Brasil.
 
COPA DO MUNDO DA RÚSSIA 2018: tá longe, né? (risos). Mas é bom começar a pensar, trabalhar o time, tudo certo, para, se Deus quiser, a equipe chegar lá e conquistar o título.
 
Agradecemos ao Assessor de Imprensa da Seleção Brasileira Sub-23, Gregório Fernandes, por viabilizar a entrevista do atleta para o Blog e ao Zeca, pela participação.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Participação no Programa Resenha Esportiva #03


 

Ontem, no final da cobertura do jogo entre as seleções olímpicas de Brasil e Estados Unidos, fizemos uma participação especial no Resenha Esportiva, que é um projeto muito bacana do Ronaldo Santos e do Júnior Cunha, da Estácio FAP. Curta a página deles no Facebook (pgmresenhaesportiva), Twitter e Instagram (@resportiva_pa). Mais uma vez, agradeço pelo convite!

Seleção Olímpica do Brasil goleia a dos Estados Unidos por 5 a 1

Amistoso entre as equipes sub-23 foi o último, neste ano, visando os Jogos de 2016.

Equipes perfiladas para a execução dos hinos nacionais.
Os garotos da Seleção Brasileira Sub-23 não tomaram conhecimento dos norte-americanos, no Mangueirão, no último domingo, 15/11. O placar de 5 a 1 parece refletir uma partida que foi de amplo domínio dos vencedores, do princípio ao fim. Mas não foi assim que aconteceu. Com seis minutos de jogo, após cruzamento na área, o zagueiro Marlon cabeceou contra o próprio gol, abrindo a contagem para os Estados Unidos e, aos dez, o meia Valdívia sentiu uma lesão no joelho e foi substituído por Felipe Anderson.
Valdívia, meia do Sport Club Internacional, sendo auxiliado para caminhar ao vestiário, após sofrer uma lesão no joelho esquerdo.
 
Tentativa de ataque do Brasil, em cobrança de falta, durante o primeiro tempo.
O Brasil investia pelo lado esquerdo, mas não conseguia completar as jogadas. Os EUA alçavam bolas na área, sem objetividade. Quando o lateral-direito Zeca participou mais, os lances fluíram, o que resultou em uma boa jogada de Rodrigo Caio, finalizada pelo atacante Gabriel, que empatou, aos 41 minutos.
Gol de empate do Brasil. Festa do atacante Gabriel, com seus companheiros de equipe.
No segundo tempo, Felipe Anderson, com apenas um minuto, virou o placar e ampliou aos dezesseis, em bela cobrança de falta, sofrida por Gabriel Jesus, que entrou na etapa final, fazendo 3 a 1 para o Brasil.
As triangulações que renderam bons frutos para a Seleção Sub-23, no setor ofensivo, eram feitas por entre Luan, que também participou da segunda parte do jogo, Gabriel Jesus e Gabigol, como é conhecido Gabriel, que, junto com o meia Lucas Lima, são as mais novas revelações do Santos Futebol Clube, com Felipe Anderson organizando o meio de campo.
Aos trinta e cinco, Gabriel fez o quarto gol, após o goleiro Brooks dar rebote no primeiro chute, e Luan fechou a conta, aos trinta e oito, após boa troca de passes do ataque brasileiro.
Seleção Brasileira comemora o quinto gol.
Dessa forma, a Seleção Sub-23 encerra sua preparação, em 2015, para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorrerão em agosto de 2016. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que mais dois amistosos serão realizados em março, para preparar o elenco, tendo como objetivo conquistar a sonhada e inédita medalha de ouro para o Brasil.

domingo, 1 de novembro de 2015

Entrevista Exclusiva: Marcelo Veiga


Remo e Botafogo de Ribeirão Preto/SP decidirão, às 20h00 (Horário de Brasília), uma vaga para a grande Final do Campeonato Brasileiro da Série D 2015. Um personagem muito interessante desta partida é o técnico da equipe paulista, Marcelo Veiga, que, gentilmente, bateu um bom papo com o Blog:
Marcelo Veiga, técnico do Botafogo Futebol Clube/SP. (Foto disponível em: http://botafogosp.com.br/comissao-tecnica/)

RP: Em 1992, você foi campeão da Copa do Brasil, como jogador do Internacional/RS. Quais as mudanças que você observa, no futebol, do período em que atuava para hoje, quando está no comando técnico das equipes?

Marcelo Veiga: Eu acho que a evolução acaba sendo necessária, até pelas condições que nós temos, hoje. Antes, os jogadores eram mais técnicos e, hoje, a gente vê uma compactação diferente, com evolução muito grande na parte física, a disputa é por um espaço cada vez menor. Essa mudança exige uma atualização e a gente tem que estar preparado pra isso. Acredito que o futebol de hoje está muito mais rápido, dinâmico e competitivo.

RP: Muitos clubes do interior paulista são bem estruturados, mas não conseguem encher seus estádios, sendo o contrário do que ocorre em Belém. O que você acha que falta para os clubes paraenses alcançarem a estabilidade, no cenário nacional, conseguida por times sem tanta expressão?

Marcelo Veiga: O que eu vejo, em relação ao futebol do interior, é que é muito rico, em termos de qualidade e estrutura, mas o problema do público é justamente por conta de calendário. Jogo quarta e domingo, quarta e domingo, fica muito difícil do torcedor acompanhar o ritmo dessas equipes e a gente sabe do nível que tem o Campeonato Paulista, que é muito forte, e aqui, em Belém, a gente vê diferente. A gente vê as duas maiores equipes do Estado do Pará, que são equipes grandes, com o torcedor apaixonado e que acabam, realmente, lotando, o que faz a diferença para essas equipes. No interior de São Paulo, tem a mesma paixão, não tenha dúvida. Mas a dificuldade do torcedor é muito maior em relação ao torcedor do Pará.

RP: Em 2007, você conquistou o título da Série C com o Bragantino e lá ficou até 2012. Como você vê essa longevidade no comando de uma equipe e se acha possível, atualmente, alguém alcançar tanto tempo no comando de um time, com sucesso?

Marcelo Veiga: Eu acho que é super importante para qualquer profissional. A longevidade te dá uma condição de planejar, executar e colher os frutos. Eu tive a felicidade de ficar por cinco anos ininterruptos e, depois, mais dois, entre idas e vindas, e conquistando. O mais importante é que você faz o planejamento e acaba conquistando seu espaço, você ter as conquistas dentro do clube é o que te dá a permanência para você desenvolver seu trabalho. Acho que, para qualquer profissional, é super importante. Para as diretorias, também, porque você tem um planejamento que, sendo executado, acaba atingindo o objetivo final. Tô tendo o prazer de voltar, pela segunda vez, ao Botafogo e cumprir com a obrigação que, na primeira vez, era colocar o time na Série D e tive essa felicidade. Infelizmente, não consegui continuar, por conta de outros clubes terem oferecido uma condição melhor e, hoje, retornei para fazer com que o Botafogo voltasse ao Campeonato Brasileiro da Série C e, graças a Deus, cumpri esse compromisso, com uma disposição muito grande e com o engrandecimento de todos, Comissão Técnica, jogadores... o grupo que a gente montou foi, realmente, muito importante nessa conquista.
De 2007 a 2012, Marcelo Veiga comandou o Clube Atlético Bragantino/SP (Foto disponível em:http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bragantino/noticia/2012/02/marcelo-veiga-comemora-boa-fase-do-bragantino-e-concentracao.html)

RP: Você passou pelo Remo, em 2012, quando comandou o time na Série D daquele ano. O que levou daquela experiência para conseguir o acesso, em 2015, com o Botafogo?
Marcelo Veiga: Foi muito legal estar aqui. Participei de dois mata-matas, se não me engano*. No segundo mata-mata, a gente acabou perdendo por ter tomado um gol dentro de casa. A gente tava fazendo o resultado de 2 a 0, estava classificado e, de repente, a gente acabou tomando um gol no finalzinho e acabou saindo fora (sic). Acho que essa experiência me deu a condição de saber planejar bem o que eu ia fazer aqui no Botafogo, principalmente nessa fase dos mata-matas, que a gente sabe que são jogos decisivos e a gente tem que estar atento para não oferecer pro adversário a condição de sair fora (sic).

*NOTA: Marcelo Veiga comandou o Clube do Remo por três jogos, na Série D de 2012, sendo os dois últimos pela Segunda Fase da competição, que se deu em apenas um mata-mata, quando foi eliminado pelo Mixto/MT, após perder a primeira partida, no Estádio Presidente Dutra, em Cuiabá/MT, por 2 a 0 e vencer a segunda, no Mangueirão, por 2 a 1.
Veiga, em treino do Remo, durante o Campeonato Brasileiro da Série D de 2012 (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2012/08/com-vitoria-do-vilhena-remo-precisa-de-um-empate-para-classificar.html)

RP: Sócrates e Raí são as revelações mais conhecidas e talentosas das categorias de base do Botafogo. No elenco atual, quais os jogadores que são oriundos do juvenil do clube que você destacaria?

Marcelo Veiga: Nós temos vários jogadores da base. A gente tem treze jogadores da base à disposição, no elenco do Botafogo. Hoje, a minha linha de defesa tem, praticamente, vinte anos, que é o Caio Juan, o próprio Mancini, que é filho do Vagner Mancini, o Carlos, também, que tem a mesma idade, o Daniel, que foi revelado aqui, na base, o próprio Mirita, o Augusto... são todos jogadores revelados pelo Botafogo e, hoje, a gente tem uma garotada que está despontando. Acho que o Botafogo faz um trabalho muito bonito. Desde 2013, quando estive aqui, já vinha desenvolvendo esse trabalho e, hoje, estamos colhendo os frutos desse trabalho de base que o Botafogo tem.
Registramos nosso agradecimento à Assessoria de Imprensa do Botafogo Futebol Clube, na pessoa de Rogério Moroti, que nos possibilitou a entrevista.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

São Raimundo vence e garante vaga na Semifinal da Segundinha


Vitória de 2 a 1 sobre o Pinheirense coloca Pantera para enfrentar o Castanhal, na próxima fase.

A Primeira Fase do Campeonato Paraense da Segunda Divisão teve a última rodada realizada no domingo, 25 de outubro. Com cinco jogos ocorrendo simultaneamente, às 15h30, o de maior importância ficou a cargo de Pinheirense e São Raimundo, que decidiram a segunda vaga do Grupo A1 para as semifinais da competição, no Mangueirão, já que o Águia, líder da chave e com oito pontos, em Marabá, recebia o Tiradentes, último colocado e derrotado em todas as partidas, enquanto o General da Vila e a Pantera de Santarém estavam empatados com sete, na segunda posição, assim como o Gavião Kyikateje, que dependia de um empate no jogo de Belém e de uma vitória sobre o Izabelense para passar para a próxima fase.

O Pinheirense fazia uma surpreendente campanha na Segundinha. O time de Icoaraci, treinado pelo ex-zagueiro Toti, foi para a partida precisando de uma vitória simples para carimbar seu passaporte para a Semifinal, contra um São Raimundo que investiu bastante para o Campeonato, trazendo o técnico Lecheva e jogadores rodados em vários clubes do futebol do Pará, jogando pelo empate para seguir na competição.

Tentativa de ataque do São Raimundo, perdida por Lineker. Destaque para o meia Jayme, que leva as mãos à cabeça, lamentando a chance desperdiçada pelo companheiro.

O jogo começou com pressão da equipe alvinegra, com estocadas pelo meio e pelo lado esquerdo do campo. O General tentava reagir, mas os ataques não tinham objetividade. Nesse ritmo, aos quarenta minutos do primeiro tempo, Dennis, após cruzamento da esquerda, completou, de cabeça, abrindo o placar para os santarenos. Já nos acréscimos, um pênalti que gerou muita reclamação por parte do São Raimundo, sofrido pelo atacante Daniel, foi marcado a favor do Pinheirense e devidamente convertido por Diego Índio, que empatou a partida, aos cinquenta.

Diego Índio empatou a partida, em cobrança de pênalti, deslocando o goleiro Alencar Baú.

A segunda etapa iniciou de forma semelhante à primeira, com boas investidas do São Raimundo, que teve um gol anulado, logo aos três minutos, com Leandrinho. O próprio jogador, aos seis, marcou o segundo gol da Pantera, fazendo o resultado que dava a classificação aos mocorongos.

Jogadores e Comissão Técnica do São Raimundo, após a comemoração do segundo gol.

Mesmo com a vantagem no score, os alvinegros santarenos seguiram no ataque, até o encerramento da partida, perdendo várias chances claras de gol. O Pinheirense, por sua vez, desordenadamente, tentava empatar a partida, mas não balançou a rede.

O técnico Lecheva, após o jogo, declarou a este Blog e algumas rádios locais que a partida poderia ter sido mais tranquila, já que atuou com um jogador a mais, durante toda a segunda etapa, por conta da expulsão, ainda no primeiro tempo, de Edílson Belém, do Pinheirense, e criou várias chances de gol, pecando na ansiedade e no egoísmo de seus atletas. Reclamou, também, do pênalti duvidoso marcado para o Pinheirense.
Assim, o São Raimundo ficou atrás apenas do Águia de Marabá, que aplicou sonoros 12 x 1 em cima do Tiradentes, na classificação final da Chave A1. Os santarenos terão o Castanhal como adversário, na Semifinal, valendo vaga na elite do futebol paraense, em jogo único, no Estádio Maximino Porpino, dia 01 de novembro, às 10h00. Já o General da Vila, mais uma vez, fica pelo meio do caminho para a Primeira Divisão do Parazão, que não disputa desde 1997.

sábado, 26 de setembro de 2015

Tiro Livre Indireto com Yago Pikachu

O Rodada Paralela, a partir de hoje, trará um novo quadro, em que o nosso entrevistado ouvirá uma palavra e dirá o que isso representa para ele. A estreia, como tem que ser, é com o jogador paraense de maior destaque, no momento, nacionalmente. Estamos falando de ninguém menos que Yago Pikachu, lateral-direito do Paysandu que, gentilmente, bateu um papo bastante agradável com o Blog.

Yago Pikachu, comemorando gol pelo Paysandu (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal) [1]
 
FAMÍLIA: é a base de tudo. Se, hoje, estou aqui, é graças à minha família, que está ao meu redor, me dando apoio total.

ÍDOLO: na vida, com certeza, é o meu pai, que sempre me incentivou ao esporte, principalmente ao futebol. Neste, Daniel Alves. Por ser da mesma posição, me inspiro muito nele.

Daniel Alves, lateral-direito do Barcelona/ESP, em atuação pela Seleção Brasileira (Foto: Getty Images) [2] 

PAYSANDU: abriu as portas para mim. O Paysandu é como se fosse a minha segunda casa. Em 2015, faço dez anos aqui, contando com divisões de base e profissional. Então, graças a Deus, o Paysandu me deu várias coisas e vou ser sempre grato a esse clube.
ARTILHARIA: para um lateral, ser artilheiro é um pouco complicado. Mas, graças a Deus, venho tendo uma regularidade, desde que subi, em 2012, para o profissional, tentando marcar gols e ajudando a equipe. Então, essa artilharia, para mim, é uma surpresa, pelo fato de ser lateral e, há vários anos, ser artilheiro do clube na temporada.
 
ACESSO: dois na carreira, da Série C para a Série B (2012 e 2014), e espero que, no final de 2015, eu tenha o terceiro acesso. Vai ser gratificante subir para a Série A em um clube pelo qual tenho um carinho imenso e pela torcida também. Então, espero que, no final do ano, a gente tenha o terceiro acesso.
 
 
Yago, após a vitória sobre o Tupi/MG, por 1 a 0, no Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora/MG, pela Segunda Fase da Série C 2014. Neste dia, o Paysandu garantiu o acesso para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro deste ano [3]
 
TRANSFERÊNCIA: por tudo o que represento, aqui, acho que é inevitável não ter a transferência, no final do ano. Pelo término do contrato, pelo o que quero, na vida, principalmente para a minha carreira. Então, se houver essa transferência, que ela possa ser bem sucedida tanto para mim quanto para o clube e que ambos possam sair satisfeitos.

SELEÇÃO: é um sonho, não só para mim como para todos os jogadores. Espero poder ter a possibilidade de vestir a camisa da Seleção Brasileira, um dia. Com certeza, vai ser um sonho realizado.
O Rodada Paralela agradece ao Yago Pikachu, pela disponibilidade, e a todos os componentes da Assessoria de Imprensa do Paysandu Sport Club, em especial à Pâmela Sames, que viabilizou a entrevista.
 
REFERÊNCIAS

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Entrevista Exclusiva: Cacaio


João Carlos Santos do Amaral, nome do ex-jogador e atual técnico do Clube do Remo, Cacaio, conversou com o Blog sobre sua carreira gloriosa, a existência de eventuais semelhanças do elenco que comanda com os que foi campeão brasileiro, além de quem gostaria de colocar no time azulino, se pudesse escolher um ex-companheiro e quais características que tinha, quando era jogador, que entende que faltam nos atacantes remistas:
 


RP: Você foi um atacante vitorioso, sendo Campeão Brasileiro duas vezes, por Paysandu (1991) e Vila Nova (Série C 1996). O que passar dessas experiências para o plantel?

Cacaio: Foco e determinação. O jogador tem que saber que nem sempre a melhor equipe vence, como aconteceu nas outras vezes. Acho que o importante dessa fase de mata-mata é o jogador entrar focado, ligado e sabendo que precisa ganhar os jogos e com responsabilidade. É essa a experiência que a gente passa pra eles.

RP: O atual elenco do Remo guarda alguma semelhança com esses dois, que se sagraram campeões?

Cacaio: É difícil. O futebol mudou muito. A gente vem numa ascensão, como aconteceu em 91, quando eu estava no Paysandu. A gente conseguiu, principalmente nos jogos de mata-mata, fora, bons resultados e sempre decidir em casa. É isso que a gente tá tentando botar pros jogadores. Que, nos jogos fora, tem que buscar o melhor resultado possível para, quando chegar no Mangueirão, consolidar nossa classificação.

RP: Se pudesse escolher um jogador que atuou com você, durante sua passagem como jogador do Remo, na década de 90, para colocar no time atual, quem seria?

Cacaio: Biro-Biro. Era um líder, tinha essa liderança, o que ajudava muito. Acho que o Clube do Remo, hoje, tem jogadores com esse perfil. Mas, se fosse para escolher um jogador pra voltar, seria ele.
Foto posada do Remo, Campeão Paraense de 1993. Agachados, sendo os primeiros à esquerda, Cacaio e Biro-Biro, respectivamente. (Foto: Acervo Pessoal de Cacaio. Fonte: http://www.diarioonline.com.br/esporte/para/noticia-309072-.html).

RP: Como jogador, você viveu alguma situação parecida com esta, em termos de pressão pelo acesso?

Cacaio: Sim, com certeza. No Vila Nova/GO, que fez um grupo pra ser campeão e nós conseguimos chegar. A pressão era muito grande, principalmente nos jogos em casa, com a necessidade de ganhar. Acho que isso é normal. Quando você trabalha numa equipe grande, de massa, essa cobrança é normal. É aquilo que te falei, ter essa responsabilidade e saber que a gente não joga só pra gente. A gente joga para milhares de pessoas.

RP: Você foi artilheiro da Série B, em 1991, com 14 gols. O que falta do atleta Cacaio nos atuais atacantes do Remo, para que seja solucionado o problema do excesso de finalizações perdidas?

Cacaio: O futebol mudou muito. Acho que cada um tem a sua característica, mas eu tinha um porém. Após o trabalho, ficava um pouquinho, fazia um extra, alguma coisa e trabalhava o ponto fraco. O importante, na pessoa, é trabalhar o ponto fraco. O ponto forte, não precisa trabalhar, porque você já sabe fazer. E isso acontecia nos jogos. Em todos, graças a Deus, conseguia fazer os gols. E a gente, também, confia muito nesse ataque nosso. Espero que, daqui para frente, nesses mata-matas, os jogadores possam incorporar isso e os gols saiam.

sábado, 19 de setembro de 2015

Dado Cavacanti fala sobre as diferenças entre Náutico e ABC


Na entrevista coletiva, treinador afirmou que o Timbu, próximo adversário do Papão, possui mais qualidade técnica do que a equipe potiguar.
Ontem, estivemos no Estádio da Curuzu e participamos da entrevista coletiva do técnico Dado Cavalcanti, após o último treino do Paysandu para a partida de logo mais, às 16h30, contra o Náutico/PE, no Mangueirão. Perguntamos se o time titular sofrerá mudanças, por conta da posição do Timbu na classificação da Série B, uma vez que o último adversário, o ABC/RN, luta para fugir do rebaixamento, enquanto o clube pernambucano visa alcançar o G-4. O comandante bicolor respondeu da seguinte forma:

“As diferenças existem, de uma equipe para outra, mas não pela colocação delas na tabela. Isso não entra em campo. Vejo que o Náutico, individualmente, tem mais qualidade que o ABC. Coletivamente, já esteve num momento muito bom. Com a troca de treinadores, existe o famoso teste, o método ‘tentativa-erro’ e eu sei que o Náutico teve modificações. Houve algumas. Não sei ainda qual será a escalação do time para essa partida, mas acompanhei os últimos três jogos, principalmente com a chegada do Gilmar Dal Pozzo, para ver quais são as diferenças mais significativas. Tem muito, ainda, do trabalho anterior, o trabalho de compactação defensiva. Mas o que eu posso falar é que o Náutico é um time que joga. Não é um time que apenas se defende e contra-ataca, até pela qualidade técnica dos atletas, isso talvez seja uma diferença significativa em relação ao time do ABC, que é um time que veio com a proposta de contra-atacar, de marcar e, depois, sair em velocidade pro ataque. O Náutico, não. Já é uma equipe que tem essa qualidade, tem essa saída de bola na frente, essa chegada à frente com seus atletas. Então, essa, talvez, seja a grande diferença”.

Agradecemos à Assessoria de Comunicação do Paysandu Sport Club, nas pessoas de Ronaldo Soares e Pam Sames, pela possibilidade de participação na entrevista coletiva.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Em Final cheia de emoção, Fast conquista a Copa Norte de Futebol Sub-20

Com pênalti defendido aos 45 minutos do segundo tempo, título inédito para o futebol amazonense garante Rolo Compressor na Copa do Brasil da categoria.


Paysandu e Fast decidiram, domingo (30/08), às 16h00, no Estádio da Curuzu, o título da Copa Norte de Futebol Sub-20, com todos os ingredientes que uma grande final precisa para ser emocionante e inesquecível.

 
O Presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes de Lima, informou a este Blog que o troféu concedido ao campeão foi confeccionado manualmente pelo artesão paraense Ademir Carmin.
 
Bola do jogo, junto com o troféu e as medalhas entregues ao Campeão.
O Paysandu chegou à decisão após vencer a Tuna por 1 a 0, no sábado (29/08), com gol de Marquinhos, que iniciou a partida no banco, por conta das fortes dores na panturrilha, já que terminou o confronto no sacrifício, pois, naquele jogo, o técnico Samuel Cândido já havia efetuado as três substituições.
Foto posada do Paysandu Sport Club/PA
O Fast Clube derrotou o São Raimundo/RR, na Semifinal, no Estádio Francisco Vasques, com gol de pênalti do destaque da equipe amazonense na competição, Jack Chan. O meia, aliás, pelas boas apresentações nos gramados de Belém, teria despertado interesse de observadores do Sport Club Internacional que estavam presentes aos jogos da Primeira Fase da Copa.
Foto posada do Nacional Fast Clube/AM
Após a execução do Hino do Estado do Pará e do Hino Nacional Brasileiro, a bola rolou. Logo, o Rolo Compressor tomou as rédeas da partida, impondo seu ritmo de jogo, em plena Curuzu. Os bicolores ficaram acuados, em seu campo de defesa. Aos 14 minutos, o lateral-esquerdo Iton, de falta, abriu a contagem para os amazonenses.
Jogadores e Comissão Técnica do Fast comemoram o primeiro gol
O Fast seguia pressionando os donos da casa, com boa atuação do meia Jack Chan, apoiado pelos laterais. Durante todo o primeiro tempo, dominou as ações e o Paysandu tentava, sem sucesso, armar jogadas de contra-ataque, com Leandro Carvalho.
Arremesso lateral para o Paysandu, que tentava sair do campo de defesa
No segundo tempo, a situação se repetiu e o Fast ampliou. Depois de uma falha da defesa do Papão, o atacante Lucas converteu, aos 5 minutos, aproximando o clube de uma conquista inédita para o Estado do Amazonas.
Fast comemorando o segundo gol contra o Paysandu
Mas o conforto no placar não durou muito. Leandro Carvalho diminuiu para o Paysandu, ao 10 minutos e, logo depois, o atacante bicolor Romário disparou um chute que fez com que a bola explodisse na trave. Além disso, o lateral-direito Pedra, da equipe visitante, foi expulso, aos 23 minutos, colocando uma pitada generosa de emoção na partida.
Papão busca o empate, com bolas alçadas na área
A partida transcorria normalmente, até os 45 minutos do segundo tempo, quando Leandro Carvalho sofreu pênalti. Comissão Técnica e dirigentes do Fast não se conformaram com a marcação da arbitragem e ordenaram aos atletas que abandonassem o campo de jogo.
Dirigentes e Comissão Técnica do Fast ordenaram que o time saísse de campo
Depois de dezessete minutos de paralisação, finalmente, o pênalti foi cobrado por Leandro Carvalho. O goleiro Bruno Saul defendeu e, no rebote, a zaga do Fast Clube tirou em cima da linha a última tentativa clara do Paysandu de empatar o jogo.
Bruno Saul se consagra, ao defender o pênalti de Leandro Carvalho, marcado aos 45 minutos da etapa final
O Fast é o primeiro clube amazonense a conquistar o título da Copa Norte de Futebol Sub-20. Chorando, o goleiro Bruno Saul relatou a este Blog que não há emoção maior. Jack Chan, que terminou o torneio com sete gols, afirmou que o foco, agora, é a Copa do Brasil da categoria, competição na qual o Rolo Compressor garantiu vaga, com a conquista. O técnico Darlan Borges disse que o objetivo é fazer história no futebol do Amazonas.
Antônio Carlos Nunes de Lima, Presidente da Federação Paraense de Futebol, entregando o troféu ao Capitão da equipe do Fast.
Assim, no dia 23 de setembro de 2015, às 17h00 (Horário de Brasília), o Fast Clube receberá o Cruzeiro/MG, no Estádio da Colina, em Manaus/AM, pela Primeira Fase da Copa do Brasil de Futebol Sub-20. O jogo de volta está marcado para o dia 30, do mesmo mês, às 15h00, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas/MG.
Festa dos atletas do Fast, Campeão invicto da Copa Norte de Futebol Sub-20
O Blog Rodada Paralela parabeniza o Nacional Fast Clube pelo título inédito e agradece aos representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF), que possibilitaram a cobertura das partidas da III Copa Norte Sub-20, sempre esbanjando simpatia e atenção.
Equipe da FPF presente no Estádio da Curuzu para a grande Decisão