segunda-feira, 17 de abril de 2017

Direitos garantidos: Parnahyba/PI é o primeiro clube a registrar contrato de técnico na CBF

Fernando Tonet falou com o Blog sobre a conquista de sua classe
 
Desde o dia 10 de abril, há a obrigatoriedade do registro dos contratos dos treinadores. A regra foi debatida nos Conselhos Técnicos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), realizados em fevereiro. O Parnahyba Sport Club foi a primeira equipe a cumprir a obrigação junto à entidade máxima do futebol nacional.
Fernando Tonet, comandante da equipe piauiense, teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da última quarta-feira, 12. Conversando com o Blog, falou sobre a importância do registro dos contratos e da observância da norma: “Além de você ter as garantias necessárias em relação a ter um contrato, tem a obrigatoriedade dele, agora, porque os campeonatos nacionais exigirão (...) é excelente, no meu ponto de vista”.
 
Fernando Tonet protagonizou uma conquista histórica para os técnicos de futebol. (Foto: Divulgação/CBF).

O gaúcho de 47 anos também falou sobre o receio dos técnicos em exigir o pacto formalizado. “Como muitos não exigem o contrato, você acaba perdendo a oportunidade de trabalho, muitas vezes, pelo fato, simplesmente, de querer que se faça um contrato”, afirmou Tonet.

Com passagens pelo comando de equipes como Dom Pedro/DF, Alecrim/RN e Piauí/PI, o ex-coordenador e auxilar técnico do Paraná Clube/PR foi categórico, quando abordou a situação delicada dos técnicos de futebol, no Brasil, que acabam se sujeitando a trabalhar sem a segurança proporcionada pelo contrato:
“Há esse receio e isso acontece com a maioria dos técnicos, no futebol brasileiro. A maioria dos clubes não faz o contrato ou deixa para depois. Falam que ‘mais tarde, a gente vê isso’ e os dias vão passando. Você perde dois ou três jogos e já querem trocar o comando e se trabalha sem garantia nenhuma. Com certeza, isso vai melhorar, agora, com a obrigatoriedade do registro, na CBF, do contrato de trabalho dos treinadores”.
O técnico é otimista, quando o assunto é a evolução da proteção dos direitos de sua categoria. (Foto: Renneé Fontenele/Ascom Parnahyba).
 
Tonet se orgulha de ter sido o primeiro técnico com o pacto registrado na CBF: “É uma coisa histórica, que representa para mim, pelo menos, um avanço muito grande para a classe dos treinadores. Fiquei muito feliz pela notícia de ter sido o primeiro técnico a entrar no BID”.
 
O técnico do Parnahyba/PI também prevê a melhora na condição jurídica dos técnicos:
“Isso foi apenas o primeiro passo. A partir de agora, tem muita coisa a evoluir. Isso tem que avançar cada vez mais (...) a gente sabe que é o pontapé inicial para que coisas melhores venham para a classe dos treinadores, a partir de agora.”
O Blog agradece ao técnico Fernando Tonet pelos depoimentos e ao assessor de imprensa do Parnahyba Sport Club, Thiago Mont’Alverne, por viabilizar a entrevista.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Carajás aplica goleada histórica e vai à Semifinal da Segundinha

8 a 0 sobre o Tiradentes colocou o Pica Pau na próxima fase da competição

O Carajás não tomou conhecimento do Tiradentes, ontem (14/11), às 15h30, no Estádio Mangueirão. Desde o início da partida, o Pica Pau de Outeiro partiu para cima do Tigrão, já que precisava ganhar e torcer para que o Vênus não vencesse o Castanhal, em Abaetetuba, para se classificar à Semifinal do Campeonato Paraense da Segunda Divisão.
 
Equipes e árbitros perfilados para a execução do Hino do Estado do Pará e do Hino Nacional.
 
Quarteto de arbitragem, composto por Rafael Rodrigues da Silva, auxiliado por Rafael Ferreira Vieira, Brenda Jeovana Rodrigues dos Santos e Melck Muller Soares de Almeida (Quarto Árbitro), com os capitães das equipes.
 
No primeiro tempo, logo aos 7 minutos, Daniel subiu pelo lado esquerdo, penetrou na grande área e tocou para Ronaldo abrir o placar. O Tiradentes tentou reagir, buscando o atacante Rodrigão, sem sucesso. O Carajás ampliou aos 24, em jogada construída pela direita, com o cruzamento para a cabeçada de Tanja. Cinco minutos depois, Daniel avançou e tocou para Dadá, sozinho, fazer o terceiro gol.
 
Carajás tenta o gol em cobrança de falta.
 
Na volta do intervalo, a pressão do Pica Pau sobre o Tigre continuou. Aos 9, Tanja fez o quarto gol da equipe de Outeiro. Daniel fez o quinto com 21 minutos, de cabeça, após cruzamento de Dadá, em cobrança de falta. O sexto tento foi marcado por Bruno, que completou para a rede, após infiltração de Daniel, pelo lado direito, aos 28. Dois minutos depois, Louro, lateral do Tiradentes, fez gol contra, tentando cortar uma bola alçada na área e o oitavo veio aos 36, com Daniel.
 
Momento do quinto gol do Carajás, marcado por Daniel.
 
Para o técnico João Paulo Santos, do Carajás, o resultado não foi surpreendente:
 
“Nossa equipe treinou para isso. Usamos como motivação que já jogamos, antes, contra o Tiradentes, em um amistoso e vencemos de nove. Trabalhamos para isso. Não foi por acaso.”
Com 7 pontos, o Pica Pau garantiu a segunda vaga do Grupo A2 para a Semifinal da Segundinha e enfrentará o primeiro colocado do Grupo A1, que terá sua rodada final na próxima quarta-feira, 16. Além de vencer, o Carajás contou com o tropeço do Vênus, que empatou com o Castanhal por 3 a 3. O Japiim da Estrada ficou com a primeira posição, com 10 pontos e o clube de Outeiro alcançou 7. A Federação Paraense de Futebol ainda não marcou as datas e horários dos jogos da próxima fase.
 
O Blog agradece ao técnico João Paulo Santos pela entrevista.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Carajás bate Vênus e segue vivo na Segundinha

Balão Marabá abriu o placar. Felipe e Tanja viraram para o Pica Pau de Outeiro
 
Arbitragem e equipes perfiladas para a execução dos Hinos do Estado do Pará e Nacional.
 
Carajás e Vênus se enfrentaram, terça-feira (08), 15h30, no Estádio Mangueirão, em partida válida pela quarta rodada do Grupo A1 do Campeonato Paraense da Segunda Divisão. De folga na última virada da Segundinha, o Pica Pau de Outeiro, mandante da partida, viu a equipe de Abaetetuba vencer o Tiradentes por 6 a 1 e vir a Belém por uma vitória simples para se garantir na Semifinal.
 
Carajás Esporte Clube (Distrito de Outeiro – Belém/PA).

Vênus Atlético Clube (Abaetetuba/PA).

Quarteto de arbitragem, composto por Marco José Soares de Almeida, assistido por Bárbara Roberta Costa Loiola, Robson João dos Reis e José Magno Teixeira do Nascimento (quarto árbitro), com os capitães dos times.
 
Logo aos 2 minutos, Balão Marabá aproveitou a falha da marcação do Carajás, puxou o contra-ataque, chutou e colocou o Vênus na frente. O time de Outeiro precisava vencer para não ser eliminado da Segunda Divisão do Campeonato Paraense. Aos 12, Felipe, em jogada individual, empatou a partida. O Pica Pau teve boas chances de virar o jogo ainda no primeiro tempo, com Daniel e Felipe, mas não conseguiu. Os abaetetubenses tentavam com jogadas armadas por Mocajuba, buscando o atacante Caio Cametá, sem êxito.
 
Na segunda etapa, o Carajás seguiu pressionando. Porém, a primeira boa chance foi do Vênus, em cobrança de falta, aos 6. Dez minutos depois, Tanja completou escanteio para o fundo da rede do goleiro Paulo Victor, virando a partida para o Pica Pau. O clube de Outeiro ainda teve boas chances com Felipe, aos 22 e 25, mas o atacante bateu para fora. Os visitantes buscavam o empate e a melhor oportunidade foi aos 35, em cabeçada de Japonês para fora.
 
Carajás tenta partir para o ataque.
 
João Paulo Santos, técnico do Carajás, afirmou que o placar de 2 a 1 poderia ter sido mais elástico. “Agora é brigar para classificar”, concluiu. Tromba, treinador do Vênus, acredita que a segunda vaga pode ir para o clube: “vencendo dentro de Abaetetuba, estamos classificados”, disse o ex-jogador da Tuna Luso.

No segundo tempo, Vênus buscou o empate, sem sucesso.

Para garantir vaga na Semifinal da Segundinha, o Carajás precisa vencer o Tiradentes, em Belém, na última rodada e torcer para o Vênus não ganhar do Castanhal, que já está classificado e lidera o Grupo A1 com 100% de aproveitamento, no Estádio Humberto Parente. Já a equipe de Abaetetuba depende de uma vitória simples para avançar na competição.
 
Pelas entrevistas, o Blog agradece aos técnicos João Paulo Santos e Tromba.

sábado, 5 de novembro de 2016

Sport Belém atropela Vila Rica no Souza

Vitória por 3 a 0 colocou o Dragão na liderança do Grupo A2 da Segundinha.
 
Na última sexta-feira (04), às 15h30, no Estádio Francisco Vasques, Vila Rica e Sport Belém entraram em campo pela terceira rodada do Grupo A2 do Campeonato Paraense da Segunda Divisão. O Cachorro Doido vinha de vitória sobre a Desportiva e o Dragão havia vencido a Tuna. Ambos os jogos tiveram o placar de 1 a 0.
 
Clube Atlético Vila Rica (Belém/PA)
 
Sport Club Belém (Belém/PA)
 
Capitães das equipes com o trio de arbitragem, composto por Raymar Klemer Rezende Ferreira, auxiliado por Rafael Ferreira Vieira e José Maria Ferreira Barbosa Júnior.
 
A partida iniciou com poucas oportunidades para as duas equipes. O Sport Belém investia em jogadas pelo lado esquerdo, apostando na mobilidade de Fininho e Chaveirinho. No entanto, os lances mais agudos foram do Vila Rica. O primeiro aconteceu aos 23 minutos, quando Adauto fez boa jogada individual e finalizou para a defesa do goleiro Adriano. Aos 27, o Cachorro Doido tentou novamente, em falta cobrada por Leandrinho, mas a bola explodiu na barreira. Adauto, aos 37, tentou novamente, pela direita e finalizou na trave.
 
Sport Belém tenta sair para o ataque.
Logo no início da segunda etapa, aos 5 minutos, o Dragão abriu o placar. Em penetração pela esquerda do ataque do Sport Belém, o goleiro Paulo Henrique rebateu o chute. A bola caiu nos pés de Lucão, que completou para o gol. O Vila Rica saiu ainda mais para o jogo, expondo seu setor defensivo. Aos 17, o zagueiro San foi expulso, em dividida faltosa com o ataque rubro-negro.

 
Aos 25, o Sport Belém aumentou a contagem. Lucão avançou pela direita e tocou para Fininho, que escorou a bola para o fundo da rede do Vila Rica. Dois minutos depois, o autor do segundo gol do Dragão foi calçado pelo volante Tiago Costa, dentro da área e converteu o pênalti marcado.
 
Defesa do Dragão intercepta tentativa de ataque do Cachorro Doido.

Para o meia Fininho, autor de dois gols, na Segundinha não tem nada decidido:

“A gente deu mais um passo, mas sabe que ainda falta muita coisa, até porque as outras equipes ainda estão na competição. A gente está fazendo o nosso trabalho com muita humildade e determinação. Deus nos abençoou com mais uma vitória e que a gente possa chegar na elite do Parazão”.
Em belo fim de tarde no Souza, Fininho cobrou pênalti que selou a vitória do Sport Belém sobre o Vila Rica.

O placar de 3 a 0 colocou o Sport Belém na liderança do Grupo A2 da Segunda Divisão do Campeonato Paraense, com 6 pontos, ficando a frente do Pinheirense no saldo de gols (4 a 2). Na próxima rodada, as duas equipes se enfrentarão. O Vila Rica, por sua vez, voltará ao Francisco Vasques para jogar contra a Tuna.

O Blog agradece ao atleta Fininho pela entrevista.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Adriano “Paredão” faz boas defesas e Sport Belém vence a Tuna

Goleiro é destaque do Dragão da Maracangalha na Segundinha.
 
O goleiro do Sport Belém é um dos maiores ídolos da história recente do Clube do Remo. Adriano, 41 anos, disputa a Segunda Divisão do Campeonato Paraense pelo Dragão da Maracangalha. “A expectativa é boa. Estamos com uma equipe jovem, com atletas de pouca experiência e rodagem. É importante somar a juventude com a nossa experiência, para fazer um plantel forte”, afirma o jogador.
 
Adriano em trabalho de aquecimento, antes da partida contra a Tuna.
 
O arqueiro passou por vários clubes paraenses. Após a saída do Remo, onde ganhou o apelido de “paredão”, foi bicampeão estadual (2007 e 2008) e atuou por mais de 150 vezes, entre os anos de 2006 e 2010, Adriano jogou no Águia de Marabá, Independente, São Francisco, Parauapebas, Pinheirense, Castanhal, na própria Tuna Luso e disputou a Segundinha do ano passado pelo Bragantino, além de Rio Negro/AM e Ypiranga/AP.

Mesmo com o mando de jogo sendo do Sport Belém, a partida foi realizada no Estádio Francisco Vasques. Adriano impediu que a Tuna abrisse o placar no primeiro tempo, em tentativas de Flamel, Heliton e Cléo, que exigiram elasticidade do goleiro, aos 13, 35 e 40 minutos. O Dragão tentava armar jogadas com o meia Fininho e o atacante Chaveirinho, mas a partida ficava presa no meio de campo, durante a etapa inicial.

Adriano cobra tiro de meta.
 
No segundo tempo, Adriano viu, aos oito minutos, Fininho cobrar falta pela esquerda, o goleiro Alencar Baú rebater a bola para o meio da grande área e o zagueiro Alex, do Sport Belém, marcar o único gol da partida. A partir desse momento, pressionada pela sua torcida, a Tuna tentava buscar o empate, sem sucesso. Flamel, aos 13, conseguiu colocar a bola no travessão, aumentando o desespero cruzmaltino.
 
Utilizando sua experiência para gastar o tempo, o ex-goleiro do Remo, sempre que era possível, acalmava seus companheiros de equipe, antes de repor a bola em jogo. Rodrigo, aos 49 minutos, teve chance de ampliar o marcador, mas a bola saiu pela linha de fundo. A vitória sobre a Tuna colocou o Dragão na liderança do Grupo A2 da Segundinha, junto com o Pinheirense, com três pontos conquistados.
 
Jogadores do Sport Belém fazem oração, após a vitória de 1 a 0 sobre a Tuna.
 
No final da partida, Adriano agradeceu aos colegas de elenco e confessou poder voltar a jogar em um time grande da capital: “A gente se preparando, tem todas as condições”, afirmou o goleiro que, até hoje, é tratado pelos torcedores como “paredão”.
 
O Blog agradece ao goleiro Adriano pelas entrevistas concedidas.
 
REFERÊNCIA
 
FELLIP, Carlos. Ex-Remo, Adriano 'paredão' é contratado pelo Rio Negro (AM). Disponível em: http://www.ormnews.com.br/noticia/ex-remo-adriano-paredao-e-contratado-pelo-rio-negro-am

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma manhã de domingo no Souza: a volta da Tuna Luso

Mesmo com o resultado de 1 a 1 contra a Desportiva, partida resgata a importância do clube para o futebol paraense.
 
Estádio Francisco Vasques, 25 de outubro de 2015. A Tuna Luso Brasileira era derrotada pelo Vênus por 5 a 0 e se despedia melancolicamente do Campeonato Paraense da Segunda Divisão daquele ano. Para evitar novo vexame, a Direção investiu em nomes conhecidos do torcedor, o que motivou a comunidade tunante a comparecer ao clube, na manhã do último domingo, 23, para acompanhar a estreia da Águia do Souza na competição, contra a Desportiva.
 
Equipes perfiladas para a execução do Hino do Estado do Pará e do Hino Nacional Brasileiro.
 
Os jogos da Tuna, no seu estádio, são um atrativo para os fãs de todos os clubes paraenses. Geralmente disputados nas manhãs de domingo, famílias inteiras vão ao Francisco Vasques para apoiar a Elite do Norte. Um exemplo disso é o do torcedor Renan Rodrigues. Cruzmaltino desde a infância, era trazido pelo pai para ver as partidas e acabou se tornando um grande admirador da Águia:
 
“É uma sensação muito boa, é a volta da Elite. O Presidente fez um ótimo time, esse ano. Tenho esperança na volta da Tuna a Primeira Divisão do Campeonato Paraense, de onde nunca deveria ter saído e almejar novos ares, uma Série D. Isso aí é Tuna Luso!”
Torcedores acompanham a partida nas arquibancadas do Estádio Francisco Vasques.
 
A Diretoria também comemora a volta aos holofotes. Alírio Gonçalves, Presidente da Assembleia Geral, afirma que é importante a Tuna voltar ao Campeonato Paraense, já que tem dois títulos brasileiros, uma Série B (Taça de Prata), em 1985 e a Série C, em 1992. “Isso é muito motivador para o clube e sua torcida”, afirma o dirigente. Vale ressaltar que a Águia do Souza participou da Série A do Brasileirão nos anos de 1979, 1984 e 1986.
 
Programa de família: nos jogos da Tuna, até o cachorro prestigia o clube do coração dos donos. 

O jornalista Edson Matoso definiu:
 
“O torcedor do futebol do Pará, seja remista ou bicolor, na sua grande amplitude, gosta da Tuna, historicamente. A Tuna foi o primeiro de todos (...) a Tuna é emblemática pela sua condição centenária, pela sua condição de agregar (...) Você pode observar, aqui embaixo (da cabine de imprensa), camisas da Tuna, do Remo, do Paysandu (...) A Tuna é democrática! Isso que é legal! Tem o churrasquinho de gato, enfiado no palito, fumaçando. Essa proximidade é maravilhosa!”
 
Churrasquinho é vendido ao lado da arquibancada.

Matoso complementa, afirmando que a Tuna “não foi nem um berço, mas uma encubadora de grandes craques do futebol do Pará”. Ele citou o zagueiro Belterra, com passagens por Remo e Paysandu, Manoel Maria, que jogou pelo Santos/SP, Darinta, com atuação pelo Palmeiras/SP e Sport Recife/PE, entre outros bons jogadores.

Charanga anima os torcedores presentes no Estádio Francisco Vasques.

Cria da base da Tuna Luso e, atualmente, emprestado pelo Clube do Remo à Águia do Souza, o meia Flamel revela o sentimento de voltar para a agremiação que o revelou, com o objetivo de trazê-la de volta para a Primeira Divisão do Campeonato Paraense:
 
“É inexplicável. Eu passei parte da minha vida aqui dentro. Gostaria de ter voltado em uma situação bem favorável para a Tuna, não essa em que se encontra. O desafio é grande. Tudo o que eu ganhei, tudo o que eu vivi no futebol, se não fosse a Tuna, não seria possível. Com os pés no chão, a gente vai colocar a Tuna na elite.”
Tuna disponibiliza espaço para venda de produtos oficiais do clube, no Estádio Francisco Vasques, durante os jogos.
 
O primeiro jogo não teve o resultado esperado pelos tunantes. A equipe da casa empatou com a Desportiva por 1 a 1. Os visitantes abriram o placar com gol de Matheus, aos 18 minutos do primeiro tempo. O empate veio aos 25 da segunda etapa, com o meia Cléo. Nada que tire a motivação dos torcedores em ver seu clube de 113 anos e dois títulos nacionais retornar à divisão principal do futebol paraense e, um dia, voltar ao Campeonato Brasileiro, que não tem a presença cruzmaltina desde 2007.
 
Pelos depoimentos, o Blog agradece ao torcedor Renan Rodrigues, ao jornalista Edson Matoso, ao Presidente da Assembleia Geral da Tuna, Alírio Gonçalves e ao atleta Flamel.
 
REFERÊNCIAS:

DA COSTA, Ferreira. A Enciclopédia do Futebol Paraense. Belém: Editora Cabano, 2001.
 
MELLO, Lucas. O que aconteceu com clubes paraenses que já jogaram 1ª divisão nacional? Disponível em: http://revistaplacar.uol.com.br/noticias/tira-teima/o-que-aconteceu-com-clubes-paraenses-que-ja-jogaram-1-divisao-nacional.phtml#.WA4UyLczVdg.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Copa do Brasil Sub-20: dentro da Curuzu, Paysandu é eliminado pelo Bahia

Tricolor baiano fez 3 a 1 no Papão que, com gol de pênalti, abriu o placar.

O Paysandu recebeu o Bahia, na última quarta-feira (28/09), às 17h, no Estádio da Curuzu, na primeira partida da Fase Inicial da Copa do Brasil Sub-20. A competição é disputada pelas vinte equipes que estiveram na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015, bem como pelas doze melhores colocadas na Série B do mesmo ano. O sétimo lugar dos bicolores nesta competição garantiu a presença no torneio de base, cujo campeão participará da Taça Libertadores da categoria.
 
Equipes perfiladas para a execução dos Hinos do Pará e do Brasil.
 

A partida era muito especial para um jogador do Bahia. O meia-atacante Marco Antônio é oriundo das categorias de base da Sociedade Desportiva Paraense e contou com o apoio de familiares e amigos que estiveram presentes na Curuzu. O pai do atleta, Seu Marco, falou para o Blog que “a emoção é muito grande! Estar vendo meu filho jogando, com todo o incentivo da torcida de Marituba, para nós, é uma alegria muito grande!”, afirmou, emocionado.
 
Em campo, a equipe soteropolitana iniciou o jogo dominando o meio de campo. Aos sete minutos, o atacante João Paulo, na marca do pênalti, chutou e Paulo Ricardo fez boa defesa. Os bicolores devolveram o ataque, em cabeçada de Alan.

Bahia tenta o ataque, no primeiro tempo.
 
Aos dezoito, Marco Antônio teve boa chance, em cobrança de falta. Carlos Neto, pelo Paysandu, três minutos depois, bateu forte, no meio do gol, para boa defesa do goleiro Dejair. O atacante bicolor teve outra chance, aos vinte e nove, quase na pequena área, mas desperdiçou.

O primeiro gol do jogo saiu aos quarenta e um minutos. Juninho, do Bahia, colocou a mão na bola, dentro da grande área. A cobrança de pênalti foi convertida por André, que fez um a zero para o Paysandu.

Jogadores do Paysandu celebram o gol de pênalti.
 
O segundo tempo começou bastante pegado e preso no meio de campo. O lateral Marlon, do Bahia, tentava o gol, em boas subidas pelo lado direito. O Papão, por sua vez, tentava com Wilkerson, mas não conseguia ampliar a vantagem. O atacante teve boa oportunidade, aos dezesseis minutos, após cabecear a bola cruzada por Marco Pinheiro.
 
O Tricolor Baiano empatou o jogo no minuto seguinte. O paraense Marco Antônio tocou a bola para Max que, da meia lua, acertou o gol bicolor. O Paysandu tentou a reação aos vinte e um, em cobrança de falta perigosa de André.
 
A virada do Bahia veio aos trinta e oito. Mayron recebeu cruzamento da direita e, livre de marcação, tocou para o fundo da rede de Paulo Ricardo. Aos quarenta e um, em outro lance pelo lado direito, Rodrigo Rodrigues deu números finais à partida.
 
Marco Antônio comemora a classificação com a torcida.
 
O regulamento da Copa do Brasil Sub-20, da mesma forma que a profissional, prevê a eliminação da equipe que for derrotada por dois gols de diferença, em casa, na Primeira Fase. O placar de três a um para o Bahia representa tristeza para os bicolores, mas muita festa para Marco Antônio, sua família e seus amigos. O adversário do Bahia sairá do confronto entre Chapecoense/SC e Fluminense/RJ. As datas e horários das partidas ainda serão confirmadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).