sábado, 26 de setembro de 2015

Tiro Livre Indireto com Yago Pikachu

O Rodada Paralela, a partir de hoje, trará um novo quadro, em que o nosso entrevistado ouvirá uma palavra e dirá o que isso representa para ele. A estreia, como tem que ser, é com o jogador paraense de maior destaque, no momento, nacionalmente. Estamos falando de ninguém menos que Yago Pikachu, lateral-direito do Paysandu que, gentilmente, bateu um papo bastante agradável com o Blog.

Yago Pikachu, comemorando gol pelo Paysandu (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal) [1]
 
FAMÍLIA: é a base de tudo. Se, hoje, estou aqui, é graças à minha família, que está ao meu redor, me dando apoio total.

ÍDOLO: na vida, com certeza, é o meu pai, que sempre me incentivou ao esporte, principalmente ao futebol. Neste, Daniel Alves. Por ser da mesma posição, me inspiro muito nele.

Daniel Alves, lateral-direito do Barcelona/ESP, em atuação pela Seleção Brasileira (Foto: Getty Images) [2] 

PAYSANDU: abriu as portas para mim. O Paysandu é como se fosse a minha segunda casa. Em 2015, faço dez anos aqui, contando com divisões de base e profissional. Então, graças a Deus, o Paysandu me deu várias coisas e vou ser sempre grato a esse clube.
ARTILHARIA: para um lateral, ser artilheiro é um pouco complicado. Mas, graças a Deus, venho tendo uma regularidade, desde que subi, em 2012, para o profissional, tentando marcar gols e ajudando a equipe. Então, essa artilharia, para mim, é uma surpresa, pelo fato de ser lateral e, há vários anos, ser artilheiro do clube na temporada.
 
ACESSO: dois na carreira, da Série C para a Série B (2012 e 2014), e espero que, no final de 2015, eu tenha o terceiro acesso. Vai ser gratificante subir para a Série A em um clube pelo qual tenho um carinho imenso e pela torcida também. Então, espero que, no final do ano, a gente tenha o terceiro acesso.
 
 
Yago, após a vitória sobre o Tupi/MG, por 1 a 0, no Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora/MG, pela Segunda Fase da Série C 2014. Neste dia, o Paysandu garantiu o acesso para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro deste ano [3]
 
TRANSFERÊNCIA: por tudo o que represento, aqui, acho que é inevitável não ter a transferência, no final do ano. Pelo término do contrato, pelo o que quero, na vida, principalmente para a minha carreira. Então, se houver essa transferência, que ela possa ser bem sucedida tanto para mim quanto para o clube e que ambos possam sair satisfeitos.

SELEÇÃO: é um sonho, não só para mim como para todos os jogadores. Espero poder ter a possibilidade de vestir a camisa da Seleção Brasileira, um dia. Com certeza, vai ser um sonho realizado.
O Rodada Paralela agradece ao Yago Pikachu, pela disponibilidade, e a todos os componentes da Assessoria de Imprensa do Paysandu Sport Club, em especial à Pâmela Sames, que viabilizou a entrevista.
 
REFERÊNCIAS

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Entrevista Exclusiva: Cacaio


João Carlos Santos do Amaral, nome do ex-jogador e atual técnico do Clube do Remo, Cacaio, conversou com o Blog sobre sua carreira gloriosa, a existência de eventuais semelhanças do elenco que comanda com os que foi campeão brasileiro, além de quem gostaria de colocar no time azulino, se pudesse escolher um ex-companheiro e quais características que tinha, quando era jogador, que entende que faltam nos atacantes remistas:
 


RP: Você foi um atacante vitorioso, sendo Campeão Brasileiro duas vezes, por Paysandu (1991) e Vila Nova (Série C 1996). O que passar dessas experiências para o plantel?

Cacaio: Foco e determinação. O jogador tem que saber que nem sempre a melhor equipe vence, como aconteceu nas outras vezes. Acho que o importante dessa fase de mata-mata é o jogador entrar focado, ligado e sabendo que precisa ganhar os jogos e com responsabilidade. É essa a experiência que a gente passa pra eles.

RP: O atual elenco do Remo guarda alguma semelhança com esses dois, que se sagraram campeões?

Cacaio: É difícil. O futebol mudou muito. A gente vem numa ascensão, como aconteceu em 91, quando eu estava no Paysandu. A gente conseguiu, principalmente nos jogos de mata-mata, fora, bons resultados e sempre decidir em casa. É isso que a gente tá tentando botar pros jogadores. Que, nos jogos fora, tem que buscar o melhor resultado possível para, quando chegar no Mangueirão, consolidar nossa classificação.

RP: Se pudesse escolher um jogador que atuou com você, durante sua passagem como jogador do Remo, na década de 90, para colocar no time atual, quem seria?

Cacaio: Biro-Biro. Era um líder, tinha essa liderança, o que ajudava muito. Acho que o Clube do Remo, hoje, tem jogadores com esse perfil. Mas, se fosse para escolher um jogador pra voltar, seria ele.
Foto posada do Remo, Campeão Paraense de 1993. Agachados, sendo os primeiros à esquerda, Cacaio e Biro-Biro, respectivamente. (Foto: Acervo Pessoal de Cacaio. Fonte: http://www.diarioonline.com.br/esporte/para/noticia-309072-.html).

RP: Como jogador, você viveu alguma situação parecida com esta, em termos de pressão pelo acesso?

Cacaio: Sim, com certeza. No Vila Nova/GO, que fez um grupo pra ser campeão e nós conseguimos chegar. A pressão era muito grande, principalmente nos jogos em casa, com a necessidade de ganhar. Acho que isso é normal. Quando você trabalha numa equipe grande, de massa, essa cobrança é normal. É aquilo que te falei, ter essa responsabilidade e saber que a gente não joga só pra gente. A gente joga para milhares de pessoas.

RP: Você foi artilheiro da Série B, em 1991, com 14 gols. O que falta do atleta Cacaio nos atuais atacantes do Remo, para que seja solucionado o problema do excesso de finalizações perdidas?

Cacaio: O futebol mudou muito. Acho que cada um tem a sua característica, mas eu tinha um porém. Após o trabalho, ficava um pouquinho, fazia um extra, alguma coisa e trabalhava o ponto fraco. O importante, na pessoa, é trabalhar o ponto fraco. O ponto forte, não precisa trabalhar, porque você já sabe fazer. E isso acontecia nos jogos. Em todos, graças a Deus, conseguia fazer os gols. E a gente, também, confia muito nesse ataque nosso. Espero que, daqui para frente, nesses mata-matas, os jogadores possam incorporar isso e os gols saiam.

sábado, 19 de setembro de 2015

Dado Cavacanti fala sobre as diferenças entre Náutico e ABC


Na entrevista coletiva, treinador afirmou que o Timbu, próximo adversário do Papão, possui mais qualidade técnica do que a equipe potiguar.
Ontem, estivemos no Estádio da Curuzu e participamos da entrevista coletiva do técnico Dado Cavalcanti, após o último treino do Paysandu para a partida de logo mais, às 16h30, contra o Náutico/PE, no Mangueirão. Perguntamos se o time titular sofrerá mudanças, por conta da posição do Timbu na classificação da Série B, uma vez que o último adversário, o ABC/RN, luta para fugir do rebaixamento, enquanto o clube pernambucano visa alcançar o G-4. O comandante bicolor respondeu da seguinte forma:

“As diferenças existem, de uma equipe para outra, mas não pela colocação delas na tabela. Isso não entra em campo. Vejo que o Náutico, individualmente, tem mais qualidade que o ABC. Coletivamente, já esteve num momento muito bom. Com a troca de treinadores, existe o famoso teste, o método ‘tentativa-erro’ e eu sei que o Náutico teve modificações. Houve algumas. Não sei ainda qual será a escalação do time para essa partida, mas acompanhei os últimos três jogos, principalmente com a chegada do Gilmar Dal Pozzo, para ver quais são as diferenças mais significativas. Tem muito, ainda, do trabalho anterior, o trabalho de compactação defensiva. Mas o que eu posso falar é que o Náutico é um time que joga. Não é um time que apenas se defende e contra-ataca, até pela qualidade técnica dos atletas, isso talvez seja uma diferença significativa em relação ao time do ABC, que é um time que veio com a proposta de contra-atacar, de marcar e, depois, sair em velocidade pro ataque. O Náutico, não. Já é uma equipe que tem essa qualidade, tem essa saída de bola na frente, essa chegada à frente com seus atletas. Então, essa, talvez, seja a grande diferença”.

Agradecemos à Assessoria de Comunicação do Paysandu Sport Club, nas pessoas de Ronaldo Soares e Pam Sames, pela possibilidade de participação na entrevista coletiva.